quarta-feira, 11 de junho de 2008

Basta um computador, uma banda larga para melhorar e... Plim!

Tornar o ambiente on-line mais dinâmico e fazer com que os internautas colaborem para a organização do conteúdo. Esse é o objetivo da chamada “segunda geração da internet”. Essa troca de informações e colaboração com sites e serviços virtuais intitula-se web 2.0. Um grande exemplo deste novo conceito de internet é o wikipedia.
O número de sites e serviços que exploram esta tendência vêm crescendo e ganhando cada vez mais adeptos. E não é à toa que o norte-americano Vinton Cerf, então vice-presidente da Google prevê a explosão de serviços on-line baseados nos conceitos de web 2.0. Para ele, deve-se reforçar a necessidade da inovação para que empresas consigam "formatar" modelos de negócio tirando melhor proveito da tecnologia. Como casos de sucesso, ele cita o iTunes (loja virtual da Apple que fornece conteúdo para o toca-MP3 iPod) e também a Netflix (locadora de DVDs em que os filmes escolhidos via internet são enviados pelo correio).
E alguém ainda se espanta com essa previsão? Aos desavisados, tenho algo a dizer: Os serviços disponibilizados via internet já “inflamam” o Brasil. Basta comentar o caso do Supermercado Pão de Açúcar. Onde o cliente (que odeia ficar entre aquelas infindáveis gôndolas, escolhendo aqueles infindáveis tipos de macarrão instantâneo) escolhendo aqueles infinda dosprodutos da sua lista de supermercados e esperar em casa a chegada dos pode escolher os produtos da sua lista de supermercados e esperar em casa. É o chamado Pão de Açúcar Delivery!
Então, tá faltando tomate e leite em casa? Ah, mas você está na padaria? Bom, se lá tiver computador está tudo resolvido... Click no site do grupo e pronto!
Imagina se disponibilizam estes serviços para o zoológico:
- Hoje eu queria muito ver uma girafa...
Basta um computador, uma banda larga para melhorar e... Plim!
- Olha a girafa no meu quintal... Putz! Que sem graça, achava que ela fosse maior...

Glossário da Web 2.0
Blogs: De baixo custo para publicação na web disponível para milhões de usuários, os blogs estão entre as primeiras ferramentas de Web 2.0 a serem usadas amplamente.
Copyleft: é uma forma de usar a legislação de proteção dos direitos autorais com o objetivo de retirar barreiras à utilização, difusão e modificação de uma obra criativa devido à aplicação clássica das normas de propriedade intelectual, sendo assim diferente do domínio público que não apresenta tais restrições. "Copyleft" é um trocadilho com o termo "copyright" que, traduzido literalmente, significa "direitos de cópia".
P2P, Peer-to-Peer (do inglês: Par-a-Par): rede linear, rede distribuída ou rede não hierárquica é uma topologia de redes caracterizada pela descentralização das funções na rede, onde cada terminal realiza tanto funções de servidor quanto de cliente.
Software de fonte Aberta: softwares cujo código fonte está disponível para o público e que não possuem restrições que limitem seu uso, distribuição ou redistribuição. É geralmente protegido por direitos autorais, e sua licença deve conter restrições com o objetivo de preservar seu status de fonte aberta.

Sites:
http://www.paodeacucar.com.br/
http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u20173.shtml

Second Life - Segunda chance

Beijar e abraçar, correr, andar de bicicleta, voar. Esse é um dia normal para muitos brasileiros. Mas, voar? Isso! É o que acontece no Second Life, um ambiente virtual e tridimensional que simula o cotidiano, mas que, para o deleite de todos, tem sempre um pé nos filmes de Steven Spielberg.
O nome “Second Life”- ou SL, como chamam os íntimos - significa segunda vida em inglês e nele pode-se voar, teletransportar-se e até mesmo ganhar dinheiro. Criando objetos e personalizando seu avatar pode-se lucrar grandes quantias de Linden dóllar (o dinheiro virtual) e, inclusive,trocá-los por reais. Também ali, pode-se deixar de ser casado, de ter namoradas... Pode-se ser um astro do rock ou somente um náufrago.
É neste ambiente descontraído e sem violência que mais de três milhões de indivíduos de todo mundo passam o tempo. “Ali a diversão é garantida”, comenta Felipe Pedrosa, um viciado – como ele prórpio se denomina – em Second Life e RPG. Para ele, o tempo disponibilizado atualmente para o jogar é pouco já que agora ele está trabalhando. “Antes do meu emprego já cheguei a passar dez horas seguidas jogando. E não cansei não!”.
E olha que Felipe não é exagerado não! Até emprego dá para arrumar no Second Life! A agência norte-americana TMP Worldwide, especializada em recrutamento, permitirá que empresas realizem feiras de empregos e entrevistem potenciais novos funcionários no espaço da agência neste mundo virtual.

Sites:
www.gruposecondlife.com.br
http://www.mainlandbrasil.com.br/about/Screenshots.aspx

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A descoberta do “Gógli”

- “Eu descobri o Gógli”!!
- O quê?
- aquele pograma que nóis usa no computador...
Imagine o que passou pela minha cabeça ao ter essa conversa com a babá da minha filha! Ao voltar a estudar, Jocélia Santos resolveu também fazer um curso de computação. Aos 21 anos, Celinha – como diz minha filha - descobriu que na internet ela pode estudar, pode conversar com os amigos, assistir filmes e ver os capítulos da novela dos mutantes (é a "Caminhos do Coração da Record). Ao “fuçar” o site de buscas, ela se encantou com a quantidade de textos e fotos disponíveis na web, e ainda se assustou com o comentário de que ali, encontravam-se muitos milhares de textos e fotos.
Lembro da minha primeira vez... Quando descobri o Google foi algo sensacional! E ainda hoje pasmo ao ver todas as ferramentas e as facilidades de busca de arquivos. Imagine ainda o meu espanto ao descobrir que não são apenas alguns milhares dessas páginas, mas sim cerca de 1,3 bilhão delas e ainda saber que o Google responde a mais de 100 milhões de consultas por dia.
Sabe-se que o espaço “paralelo” chamado internet é algo grande, mas nunca se imagina, ou nunca se têm essa noção de enormidade há não ser se confrontados com números palpáveis como esses.
Criado em 1998 por Larry Page e Sergey Brin essa opção de busca conquista cada vez mais adeptos e a Célia foi mais uma deles.

Por que resolveu começar um curso de computação?
Por que a gente tem que aprender cada vez mais. Ficar mais esperto e tá sempre buscando coisa melhor pra nossa vida.

Qual a primeira coisa que você fez nessas aulas?
Eu aprendi a ligar e desligar o computador! Hihihi. Eu nunca tinha pegue num... Não sabia nem pra onde ia.

Aqui em casa sempre teve computador. Por que nunca pediu pra usar?
Por que eu tinha medo de quebrá. Sei lá. Não queria chegar nem pertu.

E o que você tem aprendido nessas aulas?
Um mon (monte) de coisa. Aprendi a usar aquele negocinho (o MSN!) pra conversar com meus colega – só não tenho corage de namorar sem ver a pessoa que nem o povo faz - , aprendi a usar o computador pra escrever meus trabalho e nessa última aula aprendi sobre esse tal de Gógli.

Como descobriu o Google?
O homi lá que ensina mostrou pra gente essa semana. Eu achei o máxim, por que agora fica mais fáci fazer os dever que meu professor passa lá no colégio.

O que você pesquisou no Google?
Eu tava procurando alguma coisa sobre o Aviões do Forró. É por que o professor tinha pidido pra nóis tentar achar alguma coisa sobre nossos artistas perferidos e depois emprimer tudim. Antes eu não sabia o que era emprimer, mas aí o professor falou e agora sei que é como uma xérica(xérox)!

E assim foi a conversa-entrevista que tivemos. E foi assim, com esse deslumbramento dela pelo computador que notei como ele, e a net hoje estão intrinsecamente ligados às nossas atividades diárias e que sem isso (e de ferramentas como o Google) nossos trabalhos da faculdade não seriam os mesmo!

terça-feira, 3 de junho de 2008

Sob a rotina do risco

Largar uma carreira ascendente em uma grande empresa de consultoria e aumento de salérios anuais para trabalhar em uma empresa ainda engatinhando!? Você já imaginou fazer isso? Pois é o que vem acontecendo com jovens executivos de sucesso.
Entrar numa empreitada dessas pode fazer você virar sócio de uma empresa no futuro ou, se ver sem emprego, caso o negócio afunde. E é esse mercado de fundos venture capital que vem atraindo novos talentos para participar de negócios ainda pequenos e de altíssimo risco. Marcos Tanaka, 30 anos, largou tudo para tornar-se sócio-diretor da Boo-Box, uma empresa de marketing on-line de São Paulo. "É muito diferente daquela carreira trilhada de multinacional. Eu queria ser pioneiro, empreender e criar mais", afirma.
Essa "roleta russa" empresarial é formada por 300 companhias que movimentam cerca de 600 milhões de dólares atualmente e, acredite, como chamariz, nada de altos bônus e salários fixos.


Revista Você S/A -
http://www.vocesa.com.br/
edição 118 abr. 08 - página 31

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Celular: o futuro da Convergência Midiática?

Receber e-mails e ver filmes através do celular, telas de tv sensíveis ao toque... Tudo isso é possível por causa de um processo de constituição de uma nova mídia. Esse desenvolvimento de produtos e serviços entre empresas de diferentes setores de comunicação e entretenimento chama-se Convergência Midiática.
E um dos grandes candidatos a rei da convergência possui apenas alguns centimetros e cores diversas. Com o celular pode-se enviar mensagem de texto, filmar, jogar, tirar e enviar fotos, ter GPS. Ele é interatividade, serviços e notícias em um único aparelho. Hoje, é quase impossível viver sem o celular. E ao falar de celular X convergência surge a pergunta: ele influenciaria o meio jornalístico? já utilizado intensamente na programação das emissoras de rádio, ele também fará parte do webjornalismo e do telejornalismo? Siiimmm.... Ele já está presente nesse meio e um exemplo é o caso do acidente dos trens na Baixada Fluminense onde um vídeo feito por um dos passageiros foi enviado à Globo: htt://g1.globo.com/noticias/Rio/0,,MUL97093-5606,00.html
Mas essa parte da telefonia ainda é pouco explorada aqui no Brasil. Tudo isso devido ao preço elevado dos aparelhos e à disputa dos outros media por espaço. A convergência midiática transformaria o setor em grande produtor de lucros e teme-se que somente alguns grupos serão privilegiados com a interligação dos meios.